O estado dos gramados

Equipe Toca do Leão

Um dos assuntos mais comentados desde o final do ano passado no futebol pernambucano é a condição dos nossos estádios. E os gramados hein? O do Gigante do Agreste não vai sair tão cedo da memória dos jogadores do Sport, desde o último jogo (Sete 1 x 1 Sport), na quarta-feira passada.

No intervalo da partida o técnico Nelsinho já perdia o lateral Dutra, com dores no joelho. Bruno o substituiu e deixou o campo, no final, reclamando de dores na perna. No dia seguinte, passou a sentir dores no joelho também.

Foi sobre os gramados pernambucanos que o blogueiro Fernando Tasso, escreveu, esta semana, no seu Extracampo (www.extracampo.blogspot.com). Confiram.

Interditem o gramado.

Depois de tanta polêmica sobre a interdição dos estádios, chegou a hora de se discutir a interdição dos gramados. Se as arquibancadas não oferecem segurança para os torcedores, alguns gramados não oferecem segurança aos jogadores.

O jogo entre Sete de Setembro e Sport, no Gigante do Agreste, em Garanhuns, mostrou a precariedade do "gramado". O estádio foi liberado de última hora, depois de reformas nas arquibancadas, mas deveria ter permanecido fechado, não pela estrutura física, mas pelo estado do campo.

O campo, cheio de buracos, impossibilitava a bola de correr, e era ameaça constante aos joelhos dos atletas. Depois de analisar a estrutura dos estádios para oferecer segurança ao torcedor, está na hora de analisar os gramados para oferecer segurança aos jogadores, e um mínimo de qualidade à partida. No fim, o maior prejudicado foi o espetáculo.