quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Os dispensáveis e a atitude dos dirigentes

Equipe Toca do Leão
Com Mariana Maia

Outros nomes surgiram, nos bastidores, à lista dos possíveis jogadores a serem dispensados pelo Leão. A relação, que já contava com Jonas, Bruno Teles, Andrade, Dudé, Luciano Henrique e Guto, passa a conter os nomes do volante Sandro Goiano e dos meias Fabiano e Fumagalli.

Se assim for, o Sport ficará com apenas Eduardo para o meio campo e, possivelmente, Juninho, que retorna do Santa Cruz. Mas as dispensas passarão, logicamente, pelo treinador Péricles Chamusca, que pediu ao presidente mais tempo para avaliar o elenco. Enquanto isso, a direção tenta contratar o meia Paulinho, 27 anos, indicado por Chamusca e que está no Japão.

DIRIGENTES - De acordo com o diretor Álvaro Figueira, todos os membros da direção de futebol colocaram seus cargos à disposição desde a derrota para o Avaí/SC, no mês passado, na Ilha.

Já o vice de futebol, Guilherme Beltrão, esse parece não reconhecer seus erros, e não recua um passo em relação ao cargo que ocupa. Logo ele, que é alvo de comentários fortíssimos de que seria o desafeto maior desse elenco de paneleiros do Sport.

Guilherme deveria agir com humildade e transparência e entregar o cargo. Sua atitude arrogante só piora o ambiente na Ilha do Retiro.

SÍLVIO GUIMARÃES - O presidente do clube também não recua e diz que não renuncia. Bem, a menos que algum nome de peso se propusesse para administrar o clube nesse momento infeliz, não vejo como a atitude do presidente do Sport pudesse ser diferente.

Se Sílvio abandonasse o Rubro-Negro, como fez Luciano Bivar em 2001, entregando o cargo a Fernando Pessoa (o time foi rebaixado, em seguida, à Série B), seria com razão chamado de covarde.

UNIÃO - Sílvio até já chamou o ex-vice de futebol Gustavo Dubeux para gerir o futebol do Sport novamente. Gustavo não se negou a ajudar, mas devido a sua vida profissional movimentada, sem assumir cargos.

Está na hora dos grandes rubro-negros esquecerem o que é situação e oposição e se unirem em prol do objetivo maior que é tirar o Sport do fundo do poço. E aí sim, Sílvio tem que aceitar ajuda!

Que eles apareçam, então... Afinal, o que é mais importante nessa hora: o orgulho de cada um ou o Sport Club do Recife?

Um comentário:

Fred Souto disse...

Não é a hora de sair e sim de agragar. Quando o time estava ganhando ninguém queria sair, agora é este carnaval todo. O que precisamos é deixar as vaidades e orgulhos de lado e construir em torno do clube, pois se não sairmos desta situação urgentemente, no ano que vem a coisa vai ser muito pior. Ninguém é dono do Sport, portanto, o que temos de fazer é nos unir para sair deste atoleiro.

 
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