terça-feira, 18 de março de 2008

Comemoração dos rubro-negros ainda repercute

A comemoração com o "chororô"
Foto: Marcos Pastich (Folha PE)


Bala diz que pretende repetir comemoração

Equipe Toca do Leão
Com Mariana Maia
(Fonte: Folha de Pernambuco)

Dois dias após o clássico dos clássicos vitorioso para o Leão, a "polêmica" criada desnecessariamente por um convidado - e torcedor alvirrubro - no programa Lance Final, da TV Globo, ainda rende, dos dois lados.

Carlinhos Bala, que fez a comemoração junto a outros jogadores rubro-negros, após o apito final, se mantém firme na sua irreverência e diz que, se puder, faz tudo de novo. Confira na matéria da Folha de Pernambuco desta terça-feira, produzida pelos repórteres Felipe Amorim e Filipe Assis.

O jogo terminou com uma vitória do Sport, mas o Clássico dos Clássicos do último domingo ainda não é coisa do passado. Tudo por conta da comemoração de alguns jogadores leoninos após a partida, como se estivessem chorando. Durante todo o dia de ontem, o “chororô” foi discutido por torcedores, jogadores e dirigentes. Para os alvirrubros, os rivais desrespeitaram o Timbu, enquanto os rubro-negros se defendem, alegando que a comemoração foi normal e não denigre a imagem de clube algum. A polêmica agitou os bastidores dos Aflitos e da Ilha do Retiro.

O “chororô” promovido pelos rubro-negros foi uma resposta às reclamações feitas pelos alvirrubros no final do Primeiro Turno, pelo fato de não ter havido um confronto direto entre as duas equipes - os atletas leoninos acharam que os rivais estavam desmerecendo a conquista do Sport. A comemoração poderia até ter passado despercebida, entretanto, ela se transformou no principal assunto do programa Lance Final (TV Globo), na noite do último domingo.

Carlinhos Bala não foi o único a participar da comemoração, mas foi o protagonista. E um dia após o jogo, ele confessou que não se arrepende. “Se tiver outra oportunidade, contra eles ou contra qualquer outro time, eu repito”, assegurou, para depois criticar Nonô Germano. “Dizem que ele é cantor, mas eu acho que é um dublê. Não posso discutir com uma pessoa que se diz ser tão famoso, mas assiste jogo na arquibancada. Não tem dinheiro nem para comprar um camarote”, ironizou.

*Trecho da matéria "Bala diz que faria tudo de novo"

Guilherme Beltrão e o goleiro Magrão, que também falaram à Folha, defenderam Carlinhos e sua irreverência...

Alimentando ainda mais a polêmica, dois rubro-negros que não participaram da comemoração saíram em defesa de Carlinhos Bala. Procurados pela Folha, o goleiro Magrão e o vice-presidente de futebol Guilherme Beltrão afirmaram que o “chororô” foi uma brincadeira sadia, comum no futebol, e que não houve desrespeito à instituição Clube Náutico Capibaribe, nem ao torcedor alvirrubro.

“Foi uma reação a uma ação. Isso partiu do Náutico, quando disseram que o Sport foi campeão porque não enfrentou eles. Foi um desabafo, mas não foi uma coisa provocativa”, afirmou o goleiro Magrão. “Eu não repetiria, até porque não participei. Mas acho que essa foi uma postura de um desabafo”, acrescentou.

Guilherme Beltrão concorda com o atleta. “No ano passado, eu vi Geraldo (meia timbu) dar uma volta olímpica porque conseguiu ganhar da gente, e ninguém do Sport se incomodou”, recordou. Na sua opinião, os próprios alvirrubros não se sentiram incomodados com a comemoração, e o assunto será esquecido rapidamente. “A diretoria do Náutico reservou dois camarotes para assistirmos ao jogo. Gostaria até de agradecer. E pode ter certeza de que, na Ilha, eles serão tratados com a mesma cordialidade”.

*Matéria: "Rubro-Negros defendem atitude do atacante"


Confira as matérias, na íntegra, em www.folhape.com.br


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